quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Orgulho, tempo, humildade


Deixa disso, larga mão de se orgulhar
Orgulho é coisa feia, teia de traminhas
Orgulhecer perde o brio
Acima de qualquer amor a humildade ainda é anciã.
E o tempo ainda aprisiona os homens.
E com ela e ele nós perdemos!
E eu trouxe uma flor que já morreu.
E uma foto de quando eu não sabia mentir...
Desviar olhar, fazer tempestades de orgulho!
Tenho data de validade, dos cem não passo.
Um pouco mais, um pouco menos vaidade, validade.
Nem toda manhã sei explicar um fenômeno assim:
Pés, mãos, olhos, retribuindo sua filantropia!
Sua missão de conduzir, ver, bater...
Gosto de monossílabas dramáticas, que criam vida.
Gosto de tudo que mobiliza a vida exageradamente até seus frutos caírem...
O orgulho vence a humildade num embate final, e os dois saem feridos sem saber o motivo...
Aí eu danço, rio, invento toda felicidade do mundo.
Tudo segue, você segue, eu sigo...
Vencida a dor, qualquer dor, somos eternos a cada segundo!
Triste? Não! - Por favor resplandecente, melhorando o obscuro...
Dai-me santo adágio minha adaga, para rasgar essa nuvem!!!

Fernando Azevedo

Um comentário:

  1. Boa noite Fernando...
    Adorei o texto, de fato quando falou: - Trouxe a foto de quando não sabia mentir...
    Se nós adultos tivéssemos alma de criança tudo seria melhor...seria sim!!!
    Tenha dias felizes...
    Abraços da Bia!!!

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