sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O amor esse eterno: o que é?


Passados os dias de graças, festas, fogos, folias, bebidas e afins...
Me vem a velha questão, do que é feito o amor? Sua composição intrínseca...( nada de adjuntos, advérbios, substantivos, acentos ou frases prontas..)
É o enigma dos ares, que junta duas ocasiões necessárias de quebra cabeça, aí vive?
É o acaso forma de destino? É o arrepio do encontro?
Não sei, não sei!
É o transplante de vida? É a coisa inexata, roupa por roupa, peça por peça? Dente por dente, te dou o que me dá? A reciprocidade particular dos amantes afoitos? Isso é sexo, um fim de um começo que é...
Que isso meu Deus?
Vencida a paixão é amor? Vencido o amor é amizade e diversão, vencida a casa, o carro os filhos é o que?
Contextualize ou desenhe pra mim, pode ser? Vinicius dizia que é “fogo que queima sem se ver”, mas Drummond falou: “Mas, se não fosse ele, também que graça que a vida tinha?” 
Tragam de volta os meus loucos preferidos como Shakespeare, Leminsk, Marcel e Chacal...
Deve ser uma brincadeira, ou uma forma dos Céus se comunicar com a gente, estes dias vi um translucido no bar ler uma mensagem e chorando bradou: “Ela me Perdoou...”
Pô amor, você salvou mais um, e de quebra alegrou minha noite!
Você tem sido generoso conosco, coração de pedras, cheios de tiques e predileção, emoções, moldes...
Certo, um dia te explico melhor para todos, hoje só te digo, cuidado com que esta fazendo.

Fernando Azevedo

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