quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

De tudo que teve e ainda tem...

Porque foi assim: fome, excesso, recesso, progresso. 
Gigante, bonito, florido e com cor. Teve sabor de chocolate, dos leves, que derrete na boca e produz prazer. Teve aroma de rosas, formosas, adocicado e suave.
Teve força de colosso, intensidade de batida de coração de um atleta no ápice de sua atuação.
Teve defeito no freio, qual freio? Não, não. Este nunca existiu. Teve ritmo de rio, jamais represa. A correnteza levava, levava, sem parada, sem medida, sem fim.
Teve dor de facada, filtrando, sangrando até desmaiar. Teve súbito de choque, que assusta, eletriza, mas não chega a matar.
Teve toque suave, arrepios de corpo todo capaz de os sentidos tomar.
Teve amor para dar, teve amor para receber.
Teve vida e história para contar. 
Fracassos e prantos. Triunfos e Glórias.
Ter abundante em um só ser transbordante.

Fernando Azevedo

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